Petrorio: a maior petrolífera privada do Brasil
“A companhia já deu certo. Agora, queremos crescer”, diz Nelson de Queiroz Sequeiros Tanure
Criada inicialmente com o nome de HRT Petróleo, a Petrorio oferece um raro conjunto de crescimento com um forte histórico.
Apoiada por uma estratégia sólida de revitalização de campos de Petróleo & Gás, M&As bem-sucedidos e redução de custos.
Hoje vamos olhar mais a fundo essa historia, onde o filho do grande investidor Nelson Tanure é o responsável por essa mudança no upstream brasileiro.
Foi somente em 1997 que o governo federal aprovou uma lei (9.478/97) permitindo um regime em que empresas privadas pudessem explorar e produzir óleo e gás no país.
Mesmo assim, a produção e exploração continua nas mãos de poucas e grandes multinacionais que, muitas vezes, estão focadas no desenvolvimento e na produção de grandes prospectos geológicos como o pré-sal.
A revitalização dos campos de óleo e gás é um braço importante do segmento upstream e um mercado maduro em muitos países.
Mas, devido a um cenário regulatório desfavorável e ao histórico perfil monopolista do setor, a indústria nunca foi totalmente desenvolvida.
A vida útil de um campo de óleo e gás consiste em 4 fases: (i) exploração da área com potencial de produção,(ii) avaliação para verificar a viabilidade comercial uma vez que os hidrocarbonetos sejam descobertos, (iii) desenvolvimento uma vez que as condições se mostrem favoráveis, e finalmente (iv) Produção.
A PetroRio parte na frente nesta corrida.
A empresa que foi fundada em 2008, foi transformada em sociedade anônima de capital fechado em 2009 quando passou a se chamar HRT Participações em Petróleo.
E em 2015 já com a aquisição do Campo de Polvo, que será explicado na seção subsequente, a companhia alterou sua razão social para “Petro Rio S.A.” passando a ter suas ações negociadas com o símbolo PRIO3, após a atual gestão assumir, reestruturar e dar um novo direcionamento estratégico para a empresa.